segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

verdadeiro eu para outro alguém

Aquela ligação que tínhamos, da cumplicidade indescritível, do olhar que tinha por trás longas conversas e planos que não precisavam mais de ser ditos em voz alta. Os risos longos e tolos para quem nos rodeava, e mesmo tolos para nós, mas felizes. O chegar e procurar aquela cara conhecida, e não precisar de perguntar nada, sabendo tudo. Emoções e sentimentos tão fortes que se tornaram confusos em tempos, mas que nunca impediram este sentimento de família. De pertença. E agora, de saudade.
A necessidade de ter alguém ao lado para partilhar as piadas, as tristezas, as dúvidas e mesmo os comentários que não se devem de dizer em voz alta. De olhar lá do fundo e sentir que alguém nos percebe sem precisarmos de falar, de explicar. Necessidade de compreensão, ligação. De amizade.
Tempo, é sempre a solução. As ligações não se estabelecem com pressão. Mas a sensação de que Um dia esta será a minha pessoa, tarda em aparecer.

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