domingo, 9 de dezembro de 2012

life

Be stupid and make the wrong decisions. Take risks, create your own roads, don't look for shortcuts. Feel with the brain, think with the heart, feel with the heart, think with the brain. Grow up, and then be a child again, live like a children, laugh and cry and everything with a young soul. Go back, make mistakes, but learn with that. Make other mistakes, new mistakes. But do something, choose to live. Be human, be you, be whatever you want to be. Maybe you will never know what you are supposed to be or to do, but keep trying to find, keep living. "One life, live it well."

domingo, 9 de setembro de 2012

"São 5 anos que parecem 5 dias, tens de aproveitar ao máximo"


Há um ano atrás era anti praxes.
Influenciada pelas noticias escandalosas e pessoas extremistas, pensava que as praxes eram mais um motivo para poder humilhar outros. Que o traje era uma forma de se sentirem superiores  aos restantes. Que tradições e espirito académico não passavam de mitos para envolver toda esta história.

Mas sempre achei que para ter uma opinião mais fundamentada, devia experimentar, comprovar. E assim foi. Mal dormi de ansiosa que estava por descobrir este novo mundo.
Primeiro dia, não tão mal como achava, mas mesmo assim estava reticente. Segundo dia, terceiro, quarto. Comecei a associar nomes a rostos e sentia cada vez mais vontade de ficar a noite toda, de voltar no dia seguinte. O ambiente era de festa, de respeito. De integração. E foi esse o facto que me fez mudar de opinião. Senti-me integrada, senti que aquela iria ser a minha nova casa e aqueles a minha nova família. E gostei.

Agora, passado um ano, recordo as pessoas que conheci, os risos que partilhamos, a madrinha que escolhi, o meu baptismo, as festas, as amizades, as granadas, de ser caloira, os freudianos, os segredos, as noites dormidas na rua, os exageros de me deixar sentada no chão, e quem ficava lá ao meu lado, de descobrir sítios novos, dos jantares, de receber o traje, de ter padrinho, do meu segundo baptismo (se é para aproveitar, aproveita-se a dobrar), do ISPA, dos abraços reconfortantes, da noite do enterro, de trajar pela primeira vez, do orgulho, da igreja, das musicas, das palavras, de me traçarem a capa, dos segredos contados e felicidades partilhadas, dos choros incontroláveis, do momento mágico atrás da igreja, das quintas-feiras negras, dos emblemas, da estrela, da queima das fitas, das três bengaladas, da família.
Hoje, ao escrever isto, sinto-me viciada por este espirito académico, que me corre no sangue  o grito e as musicas e as praxes, e que o traje já faz parte da minha alma.

Amanhã, trajo pela primeira vez como segundanista. E mal posso esperar por mais um ano.

domingo, 8 de julho de 2012

A viagem

A ansiedade perturba-me o sono. Como que uma bola animada; o meu peito assim reage perante o desconhecido, o novo. A mil à hora a mente vagueia tentando adivinhar o que aí vem, tecendo planos, histórias, ideias, projectos, objectivos. Mas o que irá acontecer, está nas mãos dos deuses. Assim será.

De mente, espirito e corpo aberto, aqui vou. Inicia-se a viagem.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A turma

Os sonhos na escola começam. Os percursos que vão tomar, os objectivos que querem alcançar, a vida que desejam ter. Crianças com caminhos promissores e cheios de possibilidades e potencialidades à sua frente.

No entanto, por vezes algo acontece e tropeçam nesta estrada. Os motivos? Esses não interessam para os demais. Estas mentes jovens de quem tudo se esperava são automaticamente classificados como os indesejados, os restantes, os falhados. De génios passam para corrompidos, e postos de parte, como se de alguma doença padecessem que danificasse aqueles que de nenhum mal sofrem. As crianças puras.

Mas também estes são crianças. Crianças que esperam, e precisam, de uma formação. Crianças que desejam ser incentivadas e saber que nelas acreditam.
Mas educação falha, e desiste de quem mais precisa. Mas a escola desinteressa-se, e determina os futuros alheios. Mas os educadores desaparecem, e procuram atalhos fáceis.

Atalhos fáceis para uns, trilhos dificultados para outros. Uma palavra de força bastaria. Mas aqueles que a deviam de dar definem quem neles acredita como um marginal. E como marginal, é deixado para trás.

As crianças são o futuro de amanhã. Que amanhã (lhes) estão a criar?

domingo, 15 de janeiro de 2012

pés na terra, sonhos no céu

Arrogância desmesurada que têm estes humanos. A sua vida fazem achando-se inatingíveis e superiores a tudo – mesmo que não o pronunciem em voz alta, sabe-se lá quem os poderá ouvir.
Deuses!, intitulam-se, rodeados de comuns mortais comuns.

Até que algo os faz sair dos céus e ferirem-se na terra onde andam. E aí, apercebem-se que a perfeição só aos verdadeiros deuses pertence. A nós, apenas nos cabe aspira-la…
E assim, a uma velocidade ameaçadora, declinam do paraíso para o inferno da sua verdadeira condição. O inatingível é substituído por tristeza e a superioridade pela falta de coragem de sair do pequeno seguro espaço.

Mas mortalidades comuns à parte, é preciso continuar a sonhar, a sonhar alto, mesmo com o perigo de cair. Afinal, são os sonhos que movem, e mudam, o mundo. Nem que seja o nosso.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Definições castradoras

Pouca coisa há de mais livre que a tinta da caneta a marcar o papel à medida que a ideia já muito pensada se torna possível de expressão. Esquece-se o método determinado, as palavras certas, temas apropriados, o objectivo concreto. Afinal, para quem se escreve se não para nós, e porque se escreve se não por nós?
Egoísta pensar, mas escrever é a necessidade, a necessidade é escrever. Repito-me, é preciso libertar demónios, esse é o objectivo, não criar novos. O tema é a libertação da alma. As palavras bonitas são enganadoras da verdade, máscaras do sentimento. O método único é limitante na expressão dos pensamentos, obrigando à transformação destes em sensações que nunca o foram.
Sei-o bem, sei tudo isto. Porque insisto então em ser meu próprio inimigo? Escrevo porque preciso e ao escrever crio angústias para o ter de fazer. Mente complicada, ciclo frustrante. Mas volta-se a escrever, até se conseguir perceber.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

verdadeiro eu para outro alguém

Aquela ligação que tínhamos, da cumplicidade indescritível, do olhar que tinha por trás longas conversas e planos que não precisavam mais de ser ditos em voz alta. Os risos longos e tolos para quem nos rodeava, e mesmo tolos para nós, mas felizes. O chegar e procurar aquela cara conhecida, e não precisar de perguntar nada, sabendo tudo. Emoções e sentimentos tão fortes que se tornaram confusos em tempos, mas que nunca impediram este sentimento de família. De pertença. E agora, de saudade.
A necessidade de ter alguém ao lado para partilhar as piadas, as tristezas, as dúvidas e mesmo os comentários que não se devem de dizer em voz alta. De olhar lá do fundo e sentir que alguém nos percebe sem precisarmos de falar, de explicar. Necessidade de compreensão, ligação. De amizade.
Tempo, é sempre a solução. As ligações não se estabelecem com pressão. Mas a sensação de que Um dia esta será a minha pessoa, tarda em aparecer.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

multidões sozinhas

Necessidade louca esta de pertencer e ser reconhecido que os seres humanos têm, principalmente pelos corpos e essências em que se reveem e admiram. Querem igualmente sentir-se amados, entristecendo a alma quando a vontade de partilha e de desabafo se tornam cada vez maiores, acompanhadas de uma voz cada vez mais presa. Presa num mundo isolado, fundo, difícil de sair.
Se ao menos, houvesse uma força que puxasse…. Tempo, dizem. Confiança, digo eu. Engraçado, como pedem o mundo com a maior das naturalidades, e dificultam o quotidiano. Criticas desculpas de solidão, talvez. Apenas é preciso dois lados neste jogo de laços.