segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A turma

Os sonhos na escola começam. Os percursos que vão tomar, os objectivos que querem alcançar, a vida que desejam ter. Crianças com caminhos promissores e cheios de possibilidades e potencialidades à sua frente.

No entanto, por vezes algo acontece e tropeçam nesta estrada. Os motivos? Esses não interessam para os demais. Estas mentes jovens de quem tudo se esperava são automaticamente classificados como os indesejados, os restantes, os falhados. De génios passam para corrompidos, e postos de parte, como se de alguma doença padecessem que danificasse aqueles que de nenhum mal sofrem. As crianças puras.

Mas também estes são crianças. Crianças que esperam, e precisam, de uma formação. Crianças que desejam ser incentivadas e saber que nelas acreditam.
Mas educação falha, e desiste de quem mais precisa. Mas a escola desinteressa-se, e determina os futuros alheios. Mas os educadores desaparecem, e procuram atalhos fáceis.

Atalhos fáceis para uns, trilhos dificultados para outros. Uma palavra de força bastaria. Mas aqueles que a deviam de dar definem quem neles acredita como um marginal. E como marginal, é deixado para trás.

As crianças são o futuro de amanhã. Que amanhã (lhes) estão a criar?

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